Em 1993, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro estabeleceu o Campus Regional - Instituto Politécnico, em Nova Friburgo, dando impulso a seu programa de interiorização. Teve início, então, o incentivo à criação de mecanismos que facilitassem o relacionamento com a comunidade da região centro-norte fluminense, numa tentativa de atender às necessidades de modernização tecnológica dos setores industriais.
Assim, buscando atingir essa meta, foi implantado o Programa Acadêmico Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (IEBTec). Criada em 1994, a IEBTec foi a primeira Incubadora de Empresas estabelecida no interior do estado do Rio de Janeiro e desde então o programa de incubação no Instituto Politécnico tem direcionando suas ações ao atendimento das demandas dos principais setores econômicos da região: agroindústria; turismo; moda íntima, praia e fitness; metal-mecanica; e petróleo, gás e energia, permitindo uma maior participação nas estruturas de governança, materializada em diversos projetos voltados à criação de novos negócios, capacitação e inserção tecnológica.
Em 1995, a IEBTec lançou seu primeiro edital de seleção de empreendimentos, tendo realizado até hoje oito processos seletivos, com quarenta e sete empresas candidatas e vinte e três empresas graduadas.
Em 2009, a atualização do planejamento estratégico da Incubadora contribuiu para adoção de um novo olhar acerca da sua missão, passando a ser definida como "a difusão da tecnologia através de empreendimentos inovadores, com foco no desenvolvimento regional". Também representou um novo momento para o programa, que adotou um nome comercial e passou a ser chamado "ORIGEM Incubadora de Empresas Inovadoras". Contudo, em 2012, por orientação da nova direção do Instituto Politécnico, voltou-se a usar o seu nome original – IEBTec.
Nesses 19 anos, a IEBTec tornou-se um dos principais vetores na condução das competências regionais e da universidade para a criação de empreendimentos inovadores e completará duas décadas de existência no ano de 2014 em novas instalações e com novos empreendimentos residentes, incluindo a possibilidade de ampliação de áreas de interesse, face às articulações que vêm sendo realizadas com diversos parceiros institucionais, dentre eles o ISEC – Instituto Serrano de Economia Criativa.